Editorial publicado pelo Prof. Carlos Estrela mostra que parte da Endodontia do Futuro já está disponível aos profissionais da área
A Endodontia vem passando por transformações e inovações constantes nos últimos 50 anos. Em diferentes abordagens, a especialidade vem se aperfeiçoando, viabilizando protocolos mais eficazes aos profissionais da área e tratamentos mais precisos para os pacientes, de maneira geral. Os avanços tecnológicos ressignificaram a Endodontia de forma geral. Na edição v10n3, da Dental Press Endodontics, o professor Carlos Estrela assina um editorial que apresenta a “Endodontia do Futuro”.
Avanços nas áreas de Microbiologia e Patologia. A otimização em materiais biologicamente bem aceitos pelos tecidos, como agentes bioativos. A incorporação de imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) à prática endodôntica impactou, também no planejamento, diagnóstico e tomada de decisão clínica e acompanhamento, o que interferiu de forma direta nos prognósticos. Tudo isso, segundo Estrela, auxilia cada vez mais a prática de Endodontia com excelência.
“Até poucos anos atrás, a palavra Endodontia esteve associada à presença de dor, como se fossem sinônimas. Vários desses aspectos associados às inovações na Endodontia do futuro foram fruto de estudos desenvolvidos por pesquisadores brasileiros, p que realça o destaque da qualidade da Endodontia brasileira no cenário internacional”, escreveu o professor.
Carlos Estrela destaca também a importância da ciência e da pesquisa nos avanços dos protocolos adotados pelos profissionais e da importância de praticar a Endodontia baseada na evidência científica. Para ele, um dos grandes desafios da área é entender as mudanças e aceitar os novos conceitos da Endodontia do futuro, que, em parte, já estão disponíveis.
“Nesse contexto, a ciência endodôntica destaca-se como área essencial à saúde humana, com todo esse crescimento permanente e nítida evolução ao atual estágio de elevada qualidade do tratamento endodôntico. O maior desafio para todos os pesquisadores, professores, profissionais e estudantes é aceitar as mudanças, ter acesso às inovações e, principalmente, estar aberto a aprender e dominar as novas competências para conviver com a Endodontia do futuro, que hoje, em parte, já estão disponíveis”, explicou o professor.