Nós vamos começar essa matéria com uma música da dupla Pop/Juvenil, Sandy e Junior, que define muito bem o que queremos falar:
Mais que mil e mil e um
Um beijo é muito bom
Mais que mil é mais que bom
Um beijo quando é dado
Tem que ser apaixonado
Pode ser até roubado
Esteja onde estiver, é bom né?
Que é bom, todo mundo sabe… dizem até que queima calorias e ajuda a emagrecer, melhora o bem-estar dos indivíduos e até aumenta o nível de serotonina, substância responsável pela sensação de euforia e relaxamento. Mas o que nem todos sabem é que o beijo na boca pode trazer alguns riscos a saúde.
A boca é um excelente habitat para seus hospedeiros, nela encontram-se milhões de bactérias, boas e ruins, que compõem o bioma bucal. O problema é quando essas bactérias entram em contato com outras bactérias que não pertencem ao habitat natural, e isso pode acarretar sérios danos. Quando duas pessoas se beijam, ocorre uma troca de bactérias através da saliva, facilitando o contágio para infecções e doenças, dentre elas a mononucleose, citomegalovírus, herpes simples, cárie, e doenças periodontais. Dados apontam que 70% dos vírus e bactérias são contraídos através da boca.
Quanto mais contato com outras pessoas, mais chances de contrair doenças. A mononucleose, gentilmente apelidada de “Doença do Beijo” é uma delas, causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV ou HHV-4), é contraída através do contato oral e transmitida pela saliva. A “doença do beijo” possui sintomas muito parecidos aos de uma gripe, o que dificulta seu diagnóstico. Entretanto, a mononucleose causa lesões, que se assemelham a herpes, e pequenas hemorragias no palato, céu da boca e faringe.
A melhor maneira de evitar o contágio é parar de beijar para o resto da vida, mas como ninguém pretende fazer isso, é possível minimizar as chances de contágio com algumas mudanças de hábito, como, evitar a multiplicidade de parceiros(as) e cuidados com a higiene bucal.