É controverso o porquê ou quando surgiu o Dia Internacional da Mulher. O coletivo popular remonta as greves feminas na indústria têxtil americana, em 1911. Há, entretanto, registros anteriores de datas similares na Inglaterra e mesmo nos Estados Unidos. Fato é que, muito mais do que uma data, criou-se uma ideia e, essa ideia, tornou-se direitos fundamentais. Para muitas, a luta continua dia após dia, para uma cultura mais igual.
No Brasil, a própria constituição federal – em cláusula pétrea – garante a igualdade das pessoas independentemente do gênero. Garante o voto às mulheres e cria um parâmetro mais igual, apesar de tanta desigualdade que existe no país todo. Em 110 anos, entretanto, é possível afirmar que muito progresso foi feito, sobretudo na cultura ocidental.
Quando fala-se de ciência, impossível não lembrar de Madame Marie Curie: uma das poucas mentes da humanidade que foram capazes de vencer o Prêmio Nobel em duas áreas diferentes da ciência: Física e Química. Admiramos as mulheres por simplesmente serem! Em especial essas que nos inspiram com sua generosa contribuição científica para a odontologia! Sem vocês, não seríamos a editora Dental Press de hoje, gratidão.
Em um contexto de luta e trabalho, a Dental Press não pode deixar de prestar homenagem às mulheres que fazem parte da editora e fazem da produção de ciência de excelência, não uma possibilidade, mas uma garantia. Daniela Feu Rosa, Daniela Garib, Fernanda Angelieri, Mayara Reis Seixas, Mirian Matsumoto e Renata Cimões. Elas são essenciais para a produção, edição e publicação das revistas Dental Press.
Dois períodicos da editora são, ainda, chefiados por mulheres: A DPJO (Dental Press Journal of Orthodontics), em que Flávia Artese nos brinda como editora-chefe, e Sheila Cavalca Cortelli que está à frente do Brazilian Journal of Periodontology. É fato: sem as mulheres, a ciência não seria como é e, tampouco, a Dental Press estaria como está. A todas as mulheres que fizeram ou fazem parte da nossa história: muito obrigado!