Pesquisadores da Universidade Cruzeiro do Sul concluíram em uma estudo que a barreira de polipropileno se mostrou eficaz durante a expansão maxilar, pois serviu como arcabouço para a neoformação óssea e suporte dos implantes instalados.
A perda óssea após a extração dentária é inevitável. Devido a diversos fatores relacionados à reabsorção e remodelação óssea, o rebordo vai passar por diferentes mudanças em sua arquitetura horizontal e vertical, até levar a um estado de atrofia — o qual é um desafio não só para a Implantodontia, mas também para a Prótese e Estética.
O estudo, intitulado “Expansão maxilar em duas etapas usando barreira de polipropileno: relato de caso” e publicado na revista Journal Of Clinical Dentistry and Research (volume 14, número 1), buscou mostrar, por meio de um relato de caso clínico, uma alternativa para restabelecer a anatomia natural de uma maxila com atrofia na região dos dentes #11 e #12, em uma paciente com 23 anos de idade, do sexo feminino, realizando uma cirurgia em duas etapas.
Relato de caso clínico
Na primeira etapa cirúrgica, foi feito um retalho por vestibular e uma perfuração em ‘U’, até se atingir a medula óssea; em seguida, realizou-se a sutura. Após 28 dias, foi aberto um novo retalho, mas somente no rebordo, sem rebater o periósteo — a fim de realizar aexpansão das tábuas ósseas vestibular e palatina. Procedeu-se à instalação simultânea de dois implantes Cone Morse, recobertos com barreira de polipropileno, e fechou-se a incisão com sutura sem tensão.
A barreira foi retirada após 15 dias, quando observou-se um tecido de granulação, o qual foi preservado por quatro meses. O resultado planejado foi obtido após o tempo de recuperação, no qual a paciente foi avaliada, clínica e tomograficamente.
Quais foram os resultados?
O presente relato de caso demonstrou a eficácia da barreira de polipropileno, que serviu como arcabouço para a neoformação óssea e suporte dos implantes instalados, melhorando a estética tridimensional do segmento anterossuperior direito da paciente.
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