Autores: Bruno D’Aurea Furquim, Lívia Maria Sales Pinto Flamengui, Paulo César Rodrigues Conti
Resumo: Esta revisão teve como objetivo apresentar uma visão atualizada dos mecanismos fisiopatológicos relacionados às disfunções temporomandibulares (DTMs). Enquanto a dor articular é caracterizada por um processo inflamatório bem descrito – mediado pelo fator necrose tumoral alfa e interleucinas -, a dor muscular crônica apresenta mecanismos fisiopatológicos mais obscuros sendo considerada uma sindrome dolorosa funcional, assim como a fibromiologia, a síndrome do intestino irritável, a cistite intersticial e a sindrome da fadiga crônica.
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A sensibilização central é o processo comum, unificador, dessas condições, podendo sofrer influência do sistema nervoso autonômico e de polimorfismo genéticos. Portanto, os sintomas das DTMs devem ser entendidos como uma resposta complexa, podendo ser amplificados ou atenuados em função da adaptação individual.