Introdução
Os pacientes totais ou parcialmente edêntulos apresentam um desafio clínico ao dentista. A grande reabsorção óssea muitas vezes dificulta ou mesmo impossibilita a utilização de próteses removíveis convencionais, tornando deficiente a função mastigatória, fonética e estética do sistema estomatognático; consequentemente, observam-se frequentemente uma perda da autoestima do paciente e uma reduçãoo da sua interação social.
O tratamento com recurso a implantes dentários tornou-se uma opção popular para muitos médicos dentistas e seus pacientes. A osteointegração resolveu as deficiências das próteses removíveis mucosuportadas e apresenta nos dias de hoje elevadas taxas de sucesso >90% em 10 anos (Attard & Zarb 2004)).
Infelizmente, nem todos os tratamentos resultam de forma satisfatЧria do ponto de vista funcional, estético e biológico ou, em outras situações, não vão de encontro às expetativas do paciente.
Erros no diagnóstico, planeamento cirúrgico e protético muitas vezes obrigam a novas cirurgias e à realização de novas próteses, acarretando assim elevados custos monetários e biológicos.
Mesmo com as elevadas taxas de sucesso e sobrevivência dos implantes dentários (Esposito et al. 2005), existem muitas situações em que estes têm de ser removidos após a sua osteointegração (Lang et al. 2000). Complicações mecânicas, biológicas, paciente-dependentes, estéticas e protéticas podem acarretar a perda tardia dos implantes (Dawson & Jasper 2015; Al-Sabbagh & Bhavsar 2015).
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Fonte: Jornal Dentistry